Seis pensamentos:
01. Descobri que no Porto há uma Rua da
Firmeza. Como nome, não havia mais perfeito omen. Como primeiro capítulo da
estadia no Porto, serviu de endereço ao meu hotel e de arranque para a
caminhada até à partida para a 10ª Maratona do Porto EDP.
02. Detesto ruas com paralelepípedos. E as
ruas com paralele- pípedos detestam-me a mim. De Lisboa a Cascais, do Porto a
Matosinhos, eles parecem desnivelar-se quando me vêm chegar. E como eu só não
faço entorses em passadeiras rolantes de aeroporto, hoje aos 12k já andava a mendigar por spray
nas ambulâncias.
03. E aos 28k também (nota: foi má demais a
perspetiva de ir arrastando as minhas dores até Gaia sabendo que ainda tinha
que fazer retorno até à mágica Ponte Dom Luís).
04. Depois de 4 quilómetros e tal finais
onde já o joelho se juntava ao tornozelo nas queixas, cruzei a meta ainda à
procura de spray para me ajudar a conduzir até Lisboa. Resultado:
despacharam-me para uma cadeira de rodas e deram-me ordem de marcha para o
posto médico.
05. Fugi. Não gostei da ideia. Afinal tinha
feito a minha 4ª melhor maratona de sempre (parêntesis: foi um mais que medíocre
4:00:48 e foram só 5 maratonas até hoje, mas há que ficar feliz a cada momento
que se cruza uma daquelas metas aos 42,195).
06. Não vi uma relação de causa/efeito em ter
feito a Maratona de Lisboa há cerca de um mês atrás. Nunca me senti preso, nem
dei por dores musculares acima do normal.
Nota final e que era injusto deixar calada: hands down, a melhor maratona de estrada do país.
Nota final e que era injusto deixar calada: hands down, a melhor maratona de estrada do país.
Domingo,
3 de Novembro de 2013